Especialistas garantem: pessoas que vivem uma relação estável e de cumplicidade têm a saúde fortalecida
POR GISLANDIA GOVERNO , RIO DE JANEIRO
Rio - Um relacionamento estável e de cumplicidade só faz bem. E não apenas ao coração, mas à saúde como um todo, garantem especialistas. Fortalecimento do sistema imunológico, maior fluxo sanguíneo, diminuição da ansiedade e do estresse, aumento na autoestima, melhora do sono e até mais viço na pele e nos cabelos são benefícios do amor.“Quando estamos apaixonados, nosso organismo passa por diversas alterações neuroquímicas, relacionadas, principalmente, com a serotonina e a norepinefrina, que são neurotransmissores ligados aos transtornos do humor. Níveis aumentados dessas substâncias nos deixam mais confiantes, com maior energia vital. Essas alterações também nos ajudam a ter um melhor convívio social e profissional. Portanto, namorar é preciso”, destaca o psiquiatra Ervin Cotrik, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A psicóloga Valésia Vilela ainda reforça: uma troca afetiva saudável — com respeito, cumplicidade e vida sexual regular e prazerosa — é a receita perfeita para a melhor qualidade da saúde física e mental. “Casais que conseguem desenvolver relacionamentos estáveis, com graus elevados de intimidade e afetividade, tornam-se pessoas mais saudáveis, alegres e produtivas. Isso ocorre porque as pessoas têm sua autoestima fortalecida, o que lhes possibilita uma visão de mundo mais positiva”, acrescenta a especialista.
Pesquisas recentes desenvolvidas pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) relacionadas à saúde e ao casamento revelam que pessoas casadas vão menos a consultas médicas e permanecem menos tempo em hospitais.
Há três anos com o analista de sistemas Bruno Novaes, 29 anos, a atriz Raquel Nunes, 28, garante que sua saúde e disposição só melhoraram depois do casamento. “Quando você tem um amor verdadeiro, tranquilo, a vida fica melhor em todos os aspectos. Depois que casei, a ansiedade diminuiu e passei a me sentir mais calma, disposta e segura para encarar os desafios. Os problemas também ficam pequenos, e não caio mais doente com frequência. Amar é mesmo um santo remédio!”, brinca a atriz, que interpreta a Olímpia, da série ‘A Lei e o Crime’, na Record.
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2009/5/o_poder_terapeutico_do_amor_9841.html
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