Já na reta final de Bela, A Feia, Raquel Nunes se sente aliviada. A atriz, que vive a investigadora Márcia no folhetim, sentia-se ela própria vigiada. Tanto pela emissora quanto pelo público, já que pela primeira vez viveria uma personagem mais durona. "Me assustei quando vi a sinopse. Hoje consigo perceber minha versatilidade como atriz. Não posso ter medo de ousar", garantiu. E ingressar no meio da novela de Gisele Joras também aumentou sua insegurança. Márcia entrou na trama para investigar o assassinato de Mariana, vivida por Natália Guimarães, junto com o policial Douglas, interpretado por Alexandre Barilari. "Não tive tempo de construir a personagem. Ela foi fluindo junto com a história. Mas, sem dúvida, a ajuda do Spinello foi fundamental", ressaltou, referindo-se ao diretor da trama, Edson Spinello.
Depois do folhetim, Raquel tem planos de continuar na Record. A atriz, que trabalhou na Globo durante 13 anos, considera que sua atual emissora lhe deu mais espaço na teledramaturgia. "Quando estava na Globo ainda era muito imatura. Hoje vejo a profissão com outros olhos e, consequentemente, a Record também me vê com mais respeito", calculou. Apesar disso, Raquel ainda não sabe qual será seu rumo na emissora. Mas, garante que gostaria de interpretar novamente a sofrida Olímpia, personagem que viveu na série A Lei e o Crime, exibida pela Record em 2008. "Quero muito uma segunda temporada da série. Foi um sucesso em todos os sentidos e muito especial para mim, em particular", confessou.
Nome: Raquel Nunes Barros.
Nascimento: 26 de fevereiro de 1977, Rio de Janeiro.
O primeiro trabalho na TV: Lua Cheia de Amor, exibida pela Globo em 1990. "Fui convidada por causa dos meus trabalhos com publicidade. Tinha por volta de 12, 13 anos e não encarava como uma profissional", lembrou.
Interpretação memorável: Em Por Amor, quando a Helena e a Maria Eduarda contam para o Atílio que ele é o verdadeiro pai do Marcelinho. Cheguei a gravar essa cena para rever sempre. A Regina Duarte e o Antônio Fagundes arrasaram.
Um momento marcante na carreira: Quando comecei a compor a Olímpia, de A Lei e o Crime.
Sua atuação inesquecível: Olímpia, do seriado A Lei e o Crime. Até hoje sou lembrada por causa desse papel.
Ao que gosta de assistir: Filmes e telejornais.
Ao que nunca assistiria: Programas de humor meio bobos, sem conteúdo.
O que falta na televisão: Programas educativos.
O que sobra na televisão: Tragédia. O telejornal tem de mostrar, mas chega uma hora que é chato ver tanta desgraça.
Ator: Nicolas Cage.
Atriz: Glória Pires.
Com quem gostaria de contracenar: Glória Pires.
Papel mais difícil de compor: Olímpia, de A Lei e o Crime. Foi a personagem mais densa e mais complexa que já fiz.
Papel que gostaria de interpretar: Uma vilã. Acho que é sempre enriquecedor fazer algo completamente diferente de você.
Se não fosse atriz, o que seria: Gostaria de trabalhar com crianças, mas não sei exatamente como.
Par romântico inesquecível: Olímpia e Nando, personagem de Ângelo Paes Leme em A Lei e o Crime.
Com quem gostaria de fazer um par romântico: Richard Gere.
Novela preferida: A Gata Comeu, exibida pela Globo em 1985. Tenho todos os capítulos gravados.
Livro de cabeceira: A Cabana, de William P. Young.
Autor favorito: Marcílio Moraes.
Diretor favorito: Alexandre Avancini.
Novela que gostaria que fosse reprisada: Vidas Opostas, folhetim exibido pela Record em 2007.
Mania: Roer unha.
Projeto: Voltar a fazer cinema.
Fonte: http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI4450670-EI14133,00-Nao+posso+ter+medo+de+ousar+diz+atriz+de+Bela+A+Feia.html
Postado por Anna Lucia em 27/05/2010 às 17:53 hs
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